OUÇA MÚSICAS INSPIRADAS

7 de set. de 2009

12 - A Trombeta está soando.

De todos os profetas do Velho Testamento, Amós fala mais claramente aos nossos dias. A profecia que ele traz se aplica à nossa geração, como se fosse recortada das manchetes de hoje. Em verdade, a mensagem de Amós é uma profecia dupla: foi dirigida não apenas ao povo de Deus em seus dias, mas também à igreja de agora, em nosso tempo.

Amós descreve Deus como um leão que ruge, pronto para atacar Israel com julgamento: “Rugiu o leão, quem não temera? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Amós 3.8). O profeta declara: Deus se levantou como um leão que ruge, pronto para atacar a presa. E ao ouvir esse rugir do leão tenho de avisar.

O Senhor estava usando Amós para despertar Israel. Qual era a mensagem? Resposta: Deus estava prestes a enviar julgamento sobre o povo, devido à malignidade e corrupção devastadoras. Naturalmente, Deus nunca julga um povo sem primeiro levantar vozes proféticas para preveni-lo: “Certamente, o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3.7).

Agora, Amós vendo a nuvem do juízo se formando, é compelido a dizer: “Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?” (Amós 3.6).

A mensagem de Amós aqui é de fazer a gente ferver por dentro: Deus fez soar a trombeta de advertência para Seu povo. Mas ninguém se alarmou. Neste exato instante, muito poucos querem ouvir mensagens que tenha a ver com julgamento, sobre arrependimento e mudança de vida. Mas o Senhor fala segundo o Seu querer. E Seu Espírito nos provê forças para ouvir Sua palavra, entregue por ungidos e dará condições para que seus servos fiéis possam atendê-las.

1) Amós dirige suas profecias primeiramente ao Povo de Deus, à Igreja de Concessões.

Agora Amós diz: Ouvi a palavra que o Senhor fala contra vós outros, filhos de Israel” (Amós 3.1). O rugir do leão era contra o próprio Israel. O povo de Deus estava prestes a ser punido por corromper a pura adoração ao Senhor: “De todas as famílias da terra, somente a vós outros vos escolhi; portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades” (Amós 3.2).

Há uma lei divina que ressoa por todas as escrituras. Ela diz, basicamente: Quanto maior a medida da graça derramada sobre um povo, maior será o julgamento que cairá sobre esse povo, se a graça de Deus for desprezada. Se um povo recebeu muita verdade, ele é mais responsável. E se corromper essa verdade, seu julgamento será dobrado. Esta lei aplica-se a um povo, a uma igreja, mas aplica-se também a uma pessoa, a um indivíduo.

Em Seu grande amor e sabedoria, o Senhor tem procurado purificar o mundo com correções severas. Ele permite secas, inundações, colapsos financeiros, furacões, mudanças drásticas do tempo, derretimento do gelo nas camadas polares, e ultimamente o colapso financeiro mundial. Ele está soando a trombeta alto. Mas ninguém está ficando alarmado por causa disso.

Muitos pastores, por não terem conhecimento da Palavra de Deus e por não saberem conhecer os tempos, declaram: Deus não é assim. Não é Ele que está por trás dessas tragédias. Tudo isso é obra do diabo.

Preste atenção às seguintes palavras de Amós:

“vos deixei de dentes limpos em todas as vossas cidades e com falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor”. Deus está dizendo claramente ao povo, que Ele está prestes a causar um colapso econômico em seu meio.

• “Além disso, retive de vós a chuva, três meses ainda antes da ceifa; e fiz chover sobre uma cidade e sobre a outra, não; um campo teve chuva, mas o outro, que ficou sem chuva, se secou” (4.7). O Senhor claramente controla o clima, seja ele bom ou mau.

• “Andaram duas ou três cidades, indo a outra cidade para beberem água, mas não se saciaram” (4.8). Deus controla a seca. E agora mesmo, temos visto alguns estados brasileiros e outras regiões do planeta, com dificuldade de água.

• “Feri-vos com o crestamento e a ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras, devorou-a o gafanhoto” (4.9). Nos últimos meses, temos notícia do mundo inteiro e também aqui em nossa pátria que enxames de pragas estão matando plantações inteiras.

• “Feri-vos” (4:9). Quem é o responsável por todas essas coisas? Deus quer que fique bem claro em nossas mentes: Ele está por trás de tud:. “Enviei a peste contra vós outros à maneira do Egito; os vossos jovens matei-os à espada, e os vossos cavalos, deixei-os levar presos, e o mau cheiro dos vossos arraiais fiz subir aos vossos narizes; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor” (4:10).

Você não pode me dizer que o Senhor não está por trás de todos os julgamentos que estamos experimentando. Muitos ministros apresentam Deus como um avô bonzinho e meio caduco. É claro, o Senhor é misericordioso e traz graça. Muitos não entendem é que os julgamentos de Deus são a Sua misericórdia e a Sua graça.

Com isso, Ele está dizendo: Voltem para mim. Tive de enviar essas correções para purificar a nação, e receber sua atenção. Vocês chegaram tão fundo no pecado, que ficaram cegos. Agora julgamento é a única linguagem que entenderão. Tudo isso é por causa do amor que tenho por vocês.

2) Amós profetiza um duplo julgamento: Sobre a Nação e simultaneamente sobre a Igreja

Amós fala dos julgamentos de Deus como “grandes tumultos” (Amós 3.9). A palavra tumulto significa “estado de confusão”. Em outras palavras, se não mudarmos, seremos levado ao caos e a transtornos através de grandes problemas e, até mesmo, com muitas enfermidades: “Porque...não sabe fazer o que é reto, diz o Senhor, e entesoura nos seus castelos a violência e a devastação” (Amós 3.10).

O que Amós quer dizer aqui quando se refere a “castelos”, é o que chamaríamos grandes negócios ou enormes corporações. Pense nos acontecimentos que têm se desenvolvido atualmente. Inúmeros dentre os mais respeitados grupos de negócios, bancos, etc. estão sendo denunciados por “entesourar nos seus castelos”. Presidentes de instituições confiáveis trapacearam os acionistas através de práticas fraudulentas de contabilidade. Dispensaram milhares de empregados. Enquanto isso construíram enormes pés de meia para si próprios. Enquanto empobreciam alguns, asseguravam riquezas para seu próprio benefício.

Amós declara: “Os teus castelos serão saqueados” (Amós 3.11). Essas corporações, antes inabaláveis, agora estão falindo. Contudo, mais terrível do que tudo, Amós prediz uma peste de medo, devido as grandes quedas das bolsas de valores do mundo inteiro: “Um inimigo cercará a sua terra, derribará a tua fortaleza” (Amós 3.11).

Será que as palavras do profeta poderiam vir em hora mais certa? Ele avisa: Um inimigo vai jogar longe a sua coroa de esplendor. Esses palácios de poder e bens nos quais vocês se gloriam, serão arrasados até o solo.

Após tudo isso, um leão econômico aparecerá, devorando a riqueza e a prosperidade daqueles que se enriqueceram por meios ilícitos: “Como o pastor livra da boca do leão as duas pernas ou um pedacinho da orelha, assim serão salvos os filhos de Israel que habitam em Samaria com apenas o canto da cama” (Amós 3.12).

Quando um leão se apossa da presa, ele devora até chegar ao osso. É exatamente isso que Amós diz que o inimigo fará. Ele não vai deixar nada senão reduzidos restos das riquezas conseguidas ilegalmente. Amós lhes diz: Vocês achavam estar seguros por causa dos milhões guardados. Mas um leão urrando vai devorar tudo; quando acabar, não vai sobrar nada senão carcaça.

Amado, hoje a mesma trombeta de advertência está soando novamente, mas muito poucas pessoas estão ficando alarmadas com isso. As escrituras afirmam que o julgamento começa pela casa de Deus. Na verdade, antes de atacar qualquer nação, o Senhor revelará Sua ira na igreja: “Ouvi e protestai contra a casa de Jacó... No dia em que eu punir Israel, por causa das suas trangressões, visitarei também os altares de Betel” (Amós 3.13-14). A casa de Jacó aqui representa a Igreja, o povo de Deus.

Pense no que Amós profetiza nesse ponto: Deus certamente julgaria toda nação que se virasse contra Ele. Ele permitiria que adversários ímpios pilhassem e aterrorizassem estas nações. E toda pessoa que se voltasse para os prazeres do mundo e para a corrupção, seria humilhada e diminuída. Contudo, em meio a todas essas coisas, a primeira preocupação de Deus ainda seria a Sua igreja. Ele se preocupa com o Seu povo, com aqueles que se chamam pelo Seu nome.

Não importa se o governo remove o nome de Deus dos tribunais, das escolas, dos lugares públicos e etc. Nada disso faz sofrer o Senhor mais do que o mal presente em Sua igreja. Deus ri das tentativas tolas dos ímpios em empurrá-Lo para fora da sociedade. O dia de acerto de contas dessas pessoas já chegou. Nesse exato momento elas estão sendo visitadas pela Sua ira.

Mas quem mais fere o Senhor é a Sua própria família. Ele se magoa mais profundamente pela corrupção de Seus filhos – da Igreja. O Senhor então focaliza o quê estava ocorrendo nos altares de Israel. O nome Betel quer dizer “casa de Deus, local de pura adoração”.

No passado foi dito o seguinte sobre esses altares: “O Senhor está neste lugar” (Gênesis 28.16). Em verdade, Jacó chama Betel de “temível lugar” (28.17). Com isso ele quis dizer lugar de reverência, porque Deus manifestou Sua presença lá.

Betel é onde Jacó recebeu a visão da escadaria subindo ao céu. Era um lugar santo de adoração, onde Deus encontrava os que O buscavam em pureza. Com freqüência, por toda a história de Israel, o Senhor referiu a Si próprio como “o Deus de Betel”. E certa ocasião, Ele instrui Jacó a retornar a Betel para restaurar os altares.

Em resumo, Deus estava dizendo a Israel: Vou julgar sua nação corrupta. O mundo vai tremer por causa da guerra e da violência que virá sobre vocês. Vou mandar enchentes, secas, pestes, ferrugem nos vegetais. A economia será demolida, suas riquezas serão devoradas. No entanto, ao mesmo tempo em que faço essas coisas, também visitarei Betel. Vou derramar julgamento sobre o Meu povo, porque corrompeu os Meus altares. Vou puni-lo por causa da adoração iníqua.

Hoje, permanece um espírito de Betel na igreja. É uma posição de apostasia espiritual. E sua principal característica é uma adoração programada para pessoas e não para Deus. É uma demonstração exterior da carne, cheia de zelo e exuberância. Mas não tem nenhuma santidade. E é uma armadilha que está enlaçando muitos nesses últimos dias. Quanto mais essas pessoas crêem que essa adoração é de Deus, mais cegas se tornam. E o Senhor está pronto para julgar tudo isso. Ele avisa: Se você está envolvido nessa adoração corrupta, estará apenas multiplicando os pecados.

Novamente Deus volta a falar: “Oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as” (Amós 4.5). Por que Ele diz isso? É porque a lei proibia levedo em carne oferecida para ser consumida pelo fogo (v. Levítico 2.11). Além disso, pão com fermento era só para os sacerdotes. Igualmente, toda oferta voluntária de pão deveria trazer “bolos asmos amassados com azeite, obreias asmas untadas com azeite” (7.12).

Por todas as escrituras, o fermento é visto como um tipo de pecado carnal. Era às vezes usado para se referir à lepra. A mensagem de Deus aqui é clara: As suas ofertas de louvor estão cheias de carnalidade. Só aceito sacrifícios santificados, ofertados por mãos limpas e corações puros. Não pode haver fermento, nenhuma indulgência carnal, na Minha presença. “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Salmos 24.3-4).

Exteriormente os adoradores de Betel eram muito religiosos. Zelosamente faziam os sacrifícios à toda manhã. E eram fiéis no dízimo e nas ofertas. Novamente, Deus insiste: “Cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e...os vossos dízimos” (Amós 4.4). Ele via tais pessoas começar cada dia com louvor e adoração. Alegravam-se ao ir às reuniões de louvor. Em verdade, o movimento de adoração de Betel ficou tão popular, que se estendeu às cidades da região, de Betel a Gilgal, a Berseba.

Mas o Senhor avisava a todos: “Porém não busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba...Betel será desfeita em nada” (5:5). Deus estava prestes a derrubar tudo. Ele consumiria todos os sacrifícios fermentados de louvor e adoração. Por que? Porque “deitais por terra a justiça” (5:7).

Graças a Deus pelos Altos, Aceitáveis e Santos Louvores que sobem até Ele

Deus ainda possui um remanescente santo e separado, cujos sacrifícios de louvor são puros. São santos piedosos que não estão presos aos cuidados do mundo. O seu louvor tem o som de poderosas águas que jorram. E estão quebrantados diante do Senhor, em santa reverência por Ele. Desta reverência provêm gloriosos gritos de louvor.

Porém multidões dentro da igreja estão sempre procurando coisa nova. Desejam maneiras novas e estimulantes de se adorar a Deus. Então buscam altares de Betel, onde o louvor é alto e alegre. Mas a adoração nesses lugares é dirigida por homens que não pranteiam pelo pecado existente na casa de Deus. Seu louvor pode ser exuberante e cheio de cores. Mas inexiste a verdadeira presença de Cristo. E inexiste proteção contra os enganos da carne.

Provavelmente foi estimulante tomar parte nas reuniões de louvor em Betel. Mas os adoradores não tinham interesse nas coisas de Deus. Eles não ajudavam os pobres, nem atendiam ao necessitado. Antes, seu louvor era cheio de carnalidade e fermento. Amós previne: “Buscai ao Senhor...para que não irrompa na casa de José como um fogo” (Amós 5:6). Igualmente, desejo oferecer esse aviso do Senhor: o seu pastor não está pregando uma palavra que expõe o pecado? Não há uma repreensão piedosa, um chamado ao arrependimento, uma advertência para abandonar o pecado? Então você provavelmente está adorando em um altar de Betel. E corre grande perigo de ser enganado.

Deus declarou: “Visitarei também os altares de Betel; e as pontas do altar serão cortadas e cairão por terra” (3:14). Essa palavra é devastadora. No Velho Testamento, o altar de madeira do templo tinha quatro pontas nos cantos. Essas pontas eram cobertas por metal, e tinham a forma de chifres de carneiro. Os chifres representavam o direito do santuário. Agarrando-se a eles, o infrator da lei se colocava sob a graça salvadora e protetora de Deus. Quando era menino, ouvi muitos antigos santos dizendo: “Estou seguro, Senhor. Me agarrei nas pontas do altar”.

Vemos esse tipo de santuário ilustrado na vida de Adonias, filho de Davi. Esse rebelde tinha tentado usurpar o trono de Israel. Mas o outro filho de Davi, Salomão, determinou prisão e morte para Adonias. Em pânico, Adonias fugiu para o templo, e se agarrou às pontas do altar. Sua vida foi poupada.

Agora Deus estava dizendo a Amós que cortaria essas impressionantes pontas de proteção. O Senhor iria arrancar as pontas do altar, e jogá-las ao chão. Isso significava que o povo não ficaria mais sob Sua proteção. Pelo contrário, ficaria sujeito a grande engano. Não teriam nenhuma segurança contra falsos doutrinas, ou falsa adoração.

3) Deus diz que ao visitar Sua Igreja, ele fechará tudo que estiver contaminado.

Em todas as igrejas haverá pranto, porque passarei pelo meio de ti, diz o Senhor. Ai de vós que desejais o Dia do Senhor! Para que desejais o Dia do Senhor? É dia de trevas e não de luz... Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles...Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Amós 5.17-24).

A mensagem de Deus é clara: enquanto Sua justiça não começar a jorrar em nosso meio, purificando nossos corações, não seremos capazes de Lhe dar verdadeiro sacrifício de adoração. Louvor proveniente de corações cheios de lascívia e cobiça, são senão barulho aos Seus ouvidos. Ele não aceitará a adoração daqueles que buscam só prazer, ou se recusam a perdoar os outros.

No meio de todas essas advertências proféticas, Amós traz essa palavra de esperança: “Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis. Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o Senhor, Deus dos Exércitos, se compadecerá do restante de José” (514-15).

Concluo dizendo: Leve a sério a mensagem de Amós. Busque o Senhor de todo o coração. Permita-se ser julgado por Sua Palavra. Confesse e abandone seus pecados. Então Deus o abençoará dando discernimento. Você será capaz de adorá-Lo em Espírito e em verdade. Hoje é tempo de nos voltarmos para Deus, buscando a Sua face com sinceridade e vivendo de fato o Senhorio de Cristo em nossas vidas. Amém!

Um comentário:

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