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11 de set. de 2009

16 - Uma Mensagem de Esperança para Tempos Difíceis

Seja o quê for que Paulo tenha testemunhado no céu isso o impactou de tal maneira, que para o resto da vida ele quis ardentemente estar lá (2 Coríntios 12.2).
Quando Paulo se refere à sua experiência no paraíso, ele fala de ter estado no “Terceiro Céu”. Os estudiosos no tempo de Paulo ensinavam que havia três camadas de céus: primeiro, a atmosfera física na qual habitamos; a seguir o segundo céu, onde as estrelas estão; e, finalmente, o terceiro céu onde Deus e o paraíso estão.
Tudo o que eu posso dizer sobre esse assunto com segurança é que Jesus ascendeu ao “céu acima de todos os céus”. E nos disse que está lá agora preparando um lugar para o Seu povo.
Também disse, “Voltarei outra vez, e lhes levarei para lá. Onde Eu morar, vocês morarão”. Em resumo, amado, não dá para eu dizer como o céu é. E não sei muito sobre o que está acontecendo lá.
Não tenho nova revelação a oferecer, não tenho uma versão como a de Paulo. Mas dá para dizer como o céu não é, e o que não está lá, pois isso é o quê as escrituras oferecem. E, como você verá, o que isso revela nos dá motivos para nos alegrarmos!

Começamos com a Visão do Apóstolo João em Apocalipse 21. João conta que não encontraremos as seguintes coisas no céu:

1. Não existirão mais mares. "Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap. 21.1). Ele está declarando que não haverão mais ameaças vindas dos grandes blocos de água: não haverá mais ciclones, furacões ou tsunamis assassinos. Na verdade, a única água que é mencionada quanto à essa nova terra será um rio de júbilo que corre através das ruas da Nova Jerusalém. João fala o seguinte dele: "Me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro" (22.1).

2. Não haverá “lenços” no céu. Não teremos nenhuma necessidade dessas coisas, pois os textos das escrituras implicam em que nem precisaremos de glândulas lacrimais. "(Deus) lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (21.4). Segundo João, as lágrimas simplesmente não existirão no céu. Igualmente, não haverá mais funerárias, caixões de defuntos ou cemitérios. Por que? Porque "A morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto" (21.4). Pense nisso: não ficaremos mais ao lado dos caixões, chorando a perda dos queridos. Não haverá mais choro ou luto, porque no céu nunca iremos morrer. Uma vez tendo sido ressuscitados do sepulcro terreno pelo poder da ressurreição de Cristo, nunca poderemos morrer outra vez.

3. Não haverá mais farmácias, hospitais, médicos, enfermeiras, ambulâncias, analgésicos ou receitas. João diz: "Já não haverá... dor" (21.4). Não precisamos falar nada sobre isso e sim dar glória a Deus. Aleluia!
4. Não haverá mais medo, não haverá mais incredulidade, não haverá mais coisas abomináveis, assassinatos, mentiras ou feitiçaria. A Bíblia diz que todos os que praticam tais coisas serão lançados no lago de fogo: "Quanto... aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras, e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre" (Ap 21.8). Não haverá mais esse medo no céu. Nem haverá mais qualquer violência ou assassinato. Há pouco, um homem que atacava crianças admitiu ter molestado mais de cem delas. Graças a Deus, no céu não haverá mais tais abominações.
5. Não haverá mais motivos para se mudar no céu. Co muitos anos de ministério pastoral, já mudei de casa várias vezes e como isso é ruim. Sou grato porque quando chegarmos ao céu, nunca mais teremos de nos mudar. Como eu sei disso? Jesus diz: “Não se turbe o vosso coração...Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (João 14.1-2).
6. Não há inválidos no céu, nem cegos, surdos, ou corpos em declínio. A Bíblia diz que teremos novos corpos no céu. Claro, essa é uma doutrina bem conhecida dos cristãos, e Paulo tinha muito a falar sobre ela. Ele escreve, “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm?” (I Co 15.35). Em outras palavras, as pessoas podem se perguntar: “Que tipo de corpo ressuscitará dos mortos?”. Paulo responde que, o Corpo que entra na sepultura, não é o corpo que sairá dela: “Quando semeias, não semeias o corpo que há de ser... Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve” (I Co 15.37-38). Em outras palavras “os corpos que habitaremos no céu serão à Sua semelhança. Serão celestiais e não terrenos”.
7. Não haverá relógios no céu, pois o tempo não existirá mais. João escreve que um anjo apareceu diante dele de pé sobre o mar e a terra. O anjo então levanta a mão para o céu e, segundo João “jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora” (Apocalipse 10.6).
Paulo Resume Isso Com Uma Admoestação a Todo o Povo de Deus. Paulo exulta: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.57). Muitos cristãos citam esse versículo diariamente, aplicando-o à suas lutas e tribulações. Mas o contexto no qual Paulo o diz sugere um significado mais profundo. Só dois versos antes, Paulo declara, “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (15.54-55).
Paulo estava falando eloqüentemente sobre o seu ardente desejo pelos céus. Ele escreve: “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial” (2 Co 5.1-2).
O apóstolo então acrescenta: “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (5.8).
CONCLUSÃO:
De acordo com Paulo, o céu – o estar na presença do Senhor por toda a eternidade – é uma coisa que devemos desejar de todo o nosso coração. E isso, garantimos, quando aqui na terra vivemos de acordo com a Palavra de Deus, em obediência e santidade.
Assim espero, assim creio, assim vivo. Amém.

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