OUÇA MÚSICAS INSPIRADAS

18 de jan. de 2010

23 - O Lugar da Rendição Completa


Introdução:
Jaboque! Isso não pode ter significado para você até agora - mas após ouvir esta mensagem, poderá se tornar uma das mais importantes palavras para a sua vida espiritual.

Jaboque é o lugar onde Jacó lutou com o Senhor. É onde ele fez sua rendição total a Deus. É onde recebeu um novo caráter, e um novo nome: Israel. É onde abandonou o seu último ídolo, e teve sua maior vitória.

"Levantou-se naquela mesma noite... e transpôs o vau de Jaboque" (Gn 32.22).

Jaboque quer dizer: "lugar da travessia". Também representa luta; esvaziar e transbordar.

Jaboque tem tudo a ver conosco nos dias de hoje. É o lugar onde o povo de Deus descobre o segredo do poder contra todo pecado que assedia. Representa uma crise de vida ou morte - uma crise que leva à rendição absoluta, uma crise que leva a um verdadeiro avivamento.

Não pode haver vitória sobre o ego e o pecado enquanto você não for a Jaboque.

Chega uma hora em que precisamos "resolver as coisas com Deus". Temos de enfrentar a nós mesmos, e nos esvaziar de todos maus desejos e ambição própria.

No passado, os crentes aprenderam que há duas travessias na vida do cristão: o mar Vermelho e o rio Jordão.

A travessia do mar Vermelho representa sair do mundo. Fala de um novo começo. Simboliza "ser salvo". Muitos do povo de Deus saem do Egito, mas nunca entram na Terra Prometida. Ficam presos no deserto da incredulidade, do medo, da confusão. Deixam o mundo, mas nunca entram na alegria do Senhor.

Uma outra travessia é exigida - o Jordão! O Jordão representa um compromisso de se manter com o Senhor. Batismo, Profissão de Fé, Leitura da Bíblia, Testemunho, Desejo de crescer em Cristo. É um passar para uma vida de louvor.

Os filhos de Israel entraram na Terra Prometida. Receberam sua herança. Mas nunca entraram efetivamente no repouso que Deus desejava que entrassem.

Esses filhos de Deus, tementes a Ele, dirigidos pelo Espírito, ainda tinham pecado no coração! Tinham corações presos à luxúria secreta e à idolatria.

É trágico, que o mesmo seja real ainda hoje. Multidões de crentes cheios do Espírito, e dirigidos pelo Espírito - nunca conheceram o verdadeiro repouso de Deus.

Sua paz é perturbada por uma consciência com problemas. Deus disse, em relação a Israel "que não puderam entrar por causa da incredulidade... Portanto, resta um repouso para o povo de Deus" (Hb 3.19 – 4.9).

É possível ser salvo, ter o Espírito Santo, ser totalmente dedicado à obra do Senhor, e ainda estar preso a um pecado secreto. É possível expulsar demônios no nome de Cristo, curar os enfermos, realizar milagres, discernir, produzir grandes obras, tudo em nome de Jesus Cristo - e ainda ser um obreiro da iniqüidade amarrado ao pecado.

Só Deus sabe quantos cristãos carregam o peso do pecado secreto, ou da lascívia devastadora.

Multidões jamais experimentaram vitória e livramento total de pecados que os assediam.

Muitos jovens cristãos dedicados enfrentam uma batalha perdida contra o pecado habitual, aquele que os assedia dia a dia.

Luta contra o desejo por drogas, por álcool, por sexo. Eles amam verdadeiramente ao Senhor - mas há "aquela coisa em suas vidas".
Odeiam isso, mas continuam. Não querem abandonar Cristo, ou voltar para o mundo. Mas ainda há um “ídolo” que eles não conseguem entregar.

E, assim, homens e mulheres de Deus - incluindo ministros do Evangelho - que brigam contra um pecado que os acossa! Eles têm fome de Deus. Nem por um instante pensam em se voltar às coisas desprezíveis do mundo. Anseiam pela plenitude de Cristo. Choram por santidade! Querem um Avivamento. São verdadeiramente filhos do Deus Altíssimo.

Mas “aquela” coisa continua. Aquele tal problema. Aquele pequeno ídolo. Ele os faz sofrer e os leva às lágrimas. Eles se dilaceram em culpa e condenação. Sentem-se frágeis, sem valor, confusos. Jejuam, oram, prometem - mas de repente são vencidos, e são levados como “ovelhas para o matadouro”.

Será que um verdadeiro filho de Deus, precisa atravessar a vida, sempre escravo do pecado que o assedia?

Será que não há um lugar de vitória total? Não quero dizer ficar livre da tentação, mas livre de ceder ao pecado.

A resposta é sim, por isso estamos clamando e desejando um avivamento.

Há sim uma terceira travessia – Jaboque.

Jaboque era um braço do rio Jordão. Era um lugar abandonado.

O nosso Jaboque tem de ser enfrentado a sós.

Você pode atravessar o mar Vermelho com uma valorosa multidão de remidos que deixa o Egito. Você pode atravessar o Jordão com o vitorioso exército do Senhor em torno.

Mas, só poderá atravessar o Jaboque estando só. Sem conselheiros, sem amigos ou ajudadores. É uma luta pessoal entre você e o Senhor.

"Jacó, porém ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia" (Gn 32.24).

Jaboque é onde o “Jacó” que há em nós, dá o último suspiro. É onde Deus trata conosco não apenas em relação ao pecado, mas em relação ao nosso próprio caráter.

Jacó era um homem com problemas, desesperado. Digamos que Deus o tenha colocado contra a parede. Ele estava voltando após muitos anos, por sua herança. Esaú, o irmão de quem havia usurpado a primogenitura, estava indo em sua direção com um exército de 400 homens.

Jacó havia amadurecido de várias maneiras. Ele agora era um pai amoroso. Era obediente ao Senhor, e seguia a ordem de Deus para voltar ao lar. Ele amava a verdade. Era um homem humilde, de oração.

Mas esse servo de Deus - humilde, obediente, de oração, temente ao Senhor, amante da fidelidade – contudo em vez de confiar em Deus na crise, ele aparou as arestas. Tentou inventar um jeito de enfrentar o problema. Dividiu o gado em diferentes rebanhos, enviando-o á frente para abrandar o coração do irmão.

Encheu Esaú com o envio de sucessivos presentes de cabras, camelos, touros, ovelhas, mulas e carneiros.

"Porque dizia: Eu o aplacarei..." (v. 20).

É assim que multidões de cristãos estão fazendo. Cedem ao perigo, ao pecado, porque temem não ter saída! Ouve-se isso por todo lado atualmente: "Não dá para evitar! Eu não quero fazer. Odeio o pecado. Mas apesar do meu “super-esforço”, cedo e caio".

Então vez após outra, nós relevamos. Pecamos e confessamos, choramos e confessamos, tentamos descobrir uma saída. Sim, as arestas, os esquemas, as justificações, as desculpas, os planos - tudo em vão. Parecemos fracos contra necessidades e desejos devastadores.

Obediente. De oração. Buscando a fidelidade. Humilde. Amoroso. Bondoso. Temente a Deus. Mas continua aquele “pecadinho escondido”, permanece uma resistência secreta no fundo do coração em abandonar aquele mal.

Continua a maquinação - continua um ídolo em pé - ainda não totalmente entregue. Ainda não sob o senhorio total de Cristo.

Vou lhe mostrar o que precisa acontecer em Jaboque, para que nossas vidas estejam totalmente rendidas ao Senhorio de Cristo, e assim, estaremos vivendo um avivamento em nossas vidas:

1. Em Jaboque a Religiosidade dá Lugar à Espiritualidade

Uma pessoa pode ser muito religiosa, e não ser nem um pouco espiritual.

Jacó havia tido uma experiência muito religiosa em Betel. Á caminho de Padã-Arã à procura de uma esposa dentre seu próprio povo, ele teve uma tremenda experiência religiosa.

"E sonhou: eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela" (Gn 28.12).

Deus apareceu e fez um acordo com ele! Era uma promessa de bênçãos materiais:

"A terra em que agora estás deitado, eu ta darei... na tua descendência serão abençoadas..." (v. 13, 14).

Jacó grita: "Impressionante - o Senhor está neste lugar" (veja os versos 16 e 17).

Jacó denomina este lugar de Betel (isto é, Casa de Deus), e prossegue em fazer um acordo com Deus, e a parte da bênção, dos benefícios materiais, lhe soa muito bem.

Veja: Gn 28. 20-22.

"Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus... e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo".

Esse acordo parece algo familiar?
- Me abençoe, Senhor.
- Me faça prosperar em todos os meus caminhos.
- Me dê muito alimento.
- Me vista bem. Cuide bem de mim. Dê-me um carro novo, uma casa, aí então O servirei. Aí então darei o dízimo! Dê a mim, para que eu possa Lhe devolver.

Pense nisso: Deus está presente - os céus, abertos. Anjos aparecem. Deus fala. Que experiência religiosa sobrenatural. Até parece que Jacó está em um pleno avivamento, mas tudo que Jacó vê aí é um acordo para terra, alimento, roupas, prosperidade, e sucesso em tudo.

Foi uma experiência estritamente religiosa.

“Betel” é a religião popular de nossos dias, é o que temos visto no meio do povo de Deus ao nosso redor.

Como Jacó, nossos espíritos de cobiça interpretam as promessas de Deus de modo materialista.

Tudo o que alguns vêem é o que podem tirar disso, é qual o maior proveito disso para eles.

Para muitos, o avivamento, a vida cristã significa meramente saúde, riqueza, prosperidade e libertação da maldição da pobreza.

Estão cegos ao verdadeiro significado da vitória de Cristo na cruz; cegos ao Seu poder sobre o pecado! Cegos à liberdade para se sacrificar, sofrer, e servir voluntariamente para o avanço do Seu reino sobre a terra.

Suportar as dificuldades, e sofrer a perda de tudo, se necessário, para ganhar uma coroa incorruptível.

O que dizer das multidões que adoram em Betel? E dos pregadores e mestres que ficam presos em Betel - reclamando as promessas de Betel?

Digo que são pessoas religiosas. Algumas podem ser muito religiosas.

Jacó pode ter experimentado grandes revelações, pode ter visto anjos, e talvez tenha ouvido Deus. Mas em Betel - a carne ainda está no comando.

Betel é um lugar de religião - mas não de real espiritualidade. É uma revelação parcial. Vale para todas as bênçãos, enquanto ignora a luta íntima interior.

Betel é estar na presença do Senhor, sem tratar da natureza do pecado que nos assedia, é a religiosidade do nosso velho homem. Mudança completa isso só ocorre em Jaboque.

2. Em Jaboque é Lugar de Submissão Completa

Jaboque é o local da vitória total contra todo pecado que nos assedia.

Você só estará pronto para Jaboque quando estiver em desespero. Você tem de chegar ao fim da linha, e dizer “me transforme Senhor, porque eu não quero mais ser a pessoa que sou”. Seu peso de pecado precisa lhe levar a uma crise de vida ou morte.

Que crise Jacó enfrentou. De um lado, Esaú se aproximava. Do outro estava o próprio Deus, e uma hoste de testemunhas celestiais. Não dava para avançar. Era fim da linha definitivo. A menos que ocorresse um milagre, ele era um homem morto.
Seus pecados o haviam alcançado. Por mais de vinte anos ele tinha sido capaz de “blefar”, de mentir, de se esconder. Ele havia sobrevivido à custa de esperteza e dissimulação. Não dava mais para prosseguir - nem mais um dia - como no passado.

Jacó foi forçado a se colocar diante da atemorizante presença do Senhor - e a se ver como era.

Por toda a noite a luta se travou. Dessa vez Jacó falou sério. Ele queria a liberdade. Ele queria olhar o Senhor e o mundo nos olhos, cara a cara, e saber que estava sendo honesto e santo. Ele queria que a repreensão sobre ele fosse removida. Ele queria livramento. Ele queria que a sua alma fosse realmente avivada.

"Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó" (Gn 32.27).

Jacó sabia, muito bem, o quê significava o seu nome: "usurpador de calcanhar". Aquele que engana, o irmão, a si próprio, a todas as pessoas, e tenta esconder isso dos olhos de Deus.

O que o Senhor estava dizendo a Jacó era: "Olhe para você mesmo – veja no que se tornou. Não invente desculpas dessa vez. Pelo menos uma vez na vida, enfrente a realidade. Enfrente a verdade - seja honesto ao extremo - ou nunca haverá vitória".

E lá de dentro vêm - todos os temores escondidos, e as confissões: "Deus. Sou falso. Sou tão religioso por fora, mas por dentro uma mentira. Sou um usurpador. Brinquei com fogo por muito tempo. Fiquei criando desculpas para meus atos, justificando meu pecado. Perdoe-me Deus...".

Não pode haver avivamento, nem vitória alguma, se não enfrentarmos qualquer pecado que nos assedia, sem que haja o enfrentamento no ponto final em Jaboque.

O temor da justiça e do juízo de Deus precisa lhe dar forças, para que, com determinação, você abandone totalmente o pecado que te assedia e teima não te deixar.

Você tem de enfrentar o fato de que Deus, em Seu amor, tem de lhe dar um prazo final - uma última chance de obedecer inteiramente.

Não que a Sua graça seja retirada, ou que Seu amor e misericórdia tenham se limitado. Mas chega uma hora quando Deus não pode mais reter o salário do seu pecado.

Há uma lei bíblica que afirma: "O salário do pecado é a morte". O seu pecado lhe descobre, você fica sem cobertura espiritual.

Você tem de enfrentar a realidade de que não pode continuar vivendo uma mentira. Não importa o quão abençoado você é, não importa o quanto é ungido, não importa que grandes coisas você realizou em nome de Jesus Cristo.

Deus não permitirá mais e nem lhe dará licença em aberto para continuar pecando. Você tem de obedecer ou então ser exposto a todos - e começar a colher o que plantou, porque a Palavra de Deus afirma: “Aquilo que o homem semear, ele vai colher”.

Enfrente a verdade. Confesse em seus detalhes feios.

Diga: "Ó Deus, sou adúltero, fornicador. Não sou melhor do que as meretrizes e os homossexuais. Sou o maior mentiroso da igreja. Estou enganando a minha família. Não sou o quê as pessoas pensam que eu sou. Eu sei que vou acabar sendo descoberto. Eu sei que terei de pagar o preço pelo que estou fazendo - então assuma isso, Senhor. Faça-o agora. Não quero ter de carregar esse peso nem mais um dia. Liberte-me. Cansei de representar, estou aqui porque quero um avivamento verdadeiro em minha vida, Senhor". Aleluia! Glória a Deus!

Só em Jaboque, Cristo nos liberta daquele pecado que nos assedia, transformando no intimo do nosso caráter.

"Então, disse: Já não te chamarás Jacó e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste" (Gn 32.38).

Em Jaboque receberemos poder para prevalecer através de um novo caráter. Prevalecer quer dizer: "conquistar supremacia, vitória, superioridade".

Jacó agora sabia que estava em seu poder o obedecer, porque o Senhor aceitou seu compromisso de submissão.

O nosso Senhor não está interessado simplesmente em nossa vitória sobre certos pecados. Ele quer nos transformar em novas pessoas, com corações puros e mãos limpas. Nós precisamos de uma transformação de caráter.

Só precisou uma única noite desesperadora de enfrentamento da verdade. Uma noite de combate contra a velha natureza.

Jacó teve uma profunda mudança em seu corpo e em sua alma. Ele acertou as diferenças com o Senhor, e prevaleceu. O Senhor viu seu desespero, ouviu seu angustiante pedido - e o tocou.

O Senhor propositalmente o enfraqueceu. Ele deixou uma marca dessa mudança, uma marca dessa nova aliança, deslocou seu quadril.

Um dos maiores milagres que o Senhor pode operar a nosso favor, é aleijar nossos esforços humanos e nos tornar totalmente dependentes dEle.

Você vai sair mancando de Jaboque, humilhado e aleijado - bradando: "Ó Senhor fiz minha rendição total. Entreguei todos os meus pecados. O meu ídolo foi esmagado. Mas não vou conseguir vitória sem ajuda sobrenatural. O Senhor me trouxe a esse ponto de obediência absoluta - agora, sustente meu compromisso de modo sobrenatural. Faça-me querer e realizar a Sua perfeita vontade". Aleluia! Amém!

3. Em Jaboque é Lugar dos Céus Abertos

Deus se revela àqueles que "ficam livres do dolo". Dolo é erro, desonestidade, pecado escondido.

Ouça a gloriosa promessa que Jesus fez a Natanael, dentre os Seus:

"Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!... Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores cousas do que estas verás... Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem" (Jo 1. 47-51).

Natanel recebeu essa gloriosa promessa, porque nele havia dolo ou desonestidade.

Em outras palavras: “Você é um livro aberto”. Sem obras ocultas de pecado. Nada atrapalha a sua vida. A você será dado um céu aberto. Você verá coisas que poucos vêem. Revelação plena é sua, pois não há dolo em você. Aleluia!

O nosso Senhor deseja desesperadamente abrir Seu coração para nós, e nos guiar a toda verdade. Mas nosso dolo impede.

É por isso que Jaboque é tão necessário. É o lugar para se depositar todos os vestígios finais do dolo, do engano, da desonestidade. Assim os céus estarão abertos para nós. Verdade é que os nossos pecados afastam Sua face de nós.

Jacó mudou o nome de Jaboque para "Peniel". Peniel significa "a face de Deus".

"Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva" (Gn 32.30).

Jacó agora é um homem espiritual. Nada de falar de bênçãos materiais - terras, comida, roupas, sucesso. Ele havia visto Deus, e tinha sido tocado. Agora ele é totalmente de Cristo, como Paulo disse: “Agora não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Aleluia!

Os céus ainda uma vez se abriram. A escadaria reapareceu, com anjos subindo e descendo. Agora ele compreendia o significado mais profundo desse céu aberto.

Significa acesso ao Pai. Significa conhecê-Lo. Significa sentar-se nos lugares celestiais. Alegria indizível. O brilho de Sua presença. O som de Sua voz. Agora, todos os valores espirituais.

Jacó tinha desperdiçado mais de vinte anos. Ele poderia ter desfrutado anos de céus abertos. Ele poderia ter tido unidade com seu irmão e com Labão. Mas os céus tinham se fechado para ele - por causa do dolo.

Sei que eu, também, desperdicei anos preciosos da minha vida e do meu ministério, tendo os céus ficado às vezes como uma barra de metal, totalmente fechados para mim.

Os meus ídolos íntimos - o meu dolo não submisso - trancavam o céu. Eu impedia a chegada da revelação da plenitude de Cristo. Eu tinha senão uma visão parcial.

Mas, durante alguns anos em que fiquei no meu “deserto espiritual”, no meu Jaboque, o Senhor ouviu o meu grito, e me libertou. Fiz um compromisso de segui-Lo em submissão absoluta. De abrir mão de meus negócios e tudo mais para me dedicar exclusivamente ao ministério, e então os céus se começaram a se abrir para mim de novo.

Ainda sou tentado - às vezes falho. Mas sei que a obediência outra vez abrirá os céus para mim.

"Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo" (Jo 7.17).

Os céus estão abertos para você? O Senhor está se revelando a você em verdade e em santidade? Se não estiver, você poderá estar bloqueando isso por estar agarrado a um ídolo., a um pecado.

Pecado secreto pode ser a causa da sequidão e da sua cegueira espiritual. E não pode haver nem SANTIDADE, nem UNIDADE e muito menos CRESCIMENTO, na igreja, enquanto o povo de Deus não tiver vidas puras e obedientes.

Sim, somos amados! Mas também vamos ser julgados. O julgamento está se iniciando pela casa do Senhor.

A igreja inteira de Jesus Cristo está sendo levada para “Jaboque”. Nenhum de nós escapará desta crise.

Porque creio, que Deus vai derramar um AVIVAMENTO EM SUA IGREJA EM NOSSO PAÍS, e eu quero estar, e desejo que a nossa Igreja também esteja incluída nele. Amém?

Veja o texto de Hebreus 10. 26-31:

"Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?"

"Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence à vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível cousa é cair nas mãos do Deus vivo".

Antes de ir para o banco dos réus de Cristo - vá para Jaboque. Ouça o que a palavra do Senhor diz sobre obediência:

"A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça" (Rm 1.18).

"Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos; viraram as costas diante deles, porquanto Israel se fizera condenado; já não serei convosco, se não eliminardes do vosso meio a cousa roubada" (Js 7.12).

"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Co 7.1).

"Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tg 4.8).

"Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar... Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma" (Tg 1. 19, 21).


PARA QUE HAJA AVIVAMENTO, PRECISAMOS IR PARA JABOQUE. Porque:

1. Em Jaboque a Religiosidade dá Lugar a Espiritualidade

2. Em Jaboque é Lugar de Submissão Completa

3. Em Jaboque é Lugar dos Céus Abertos


O tempo é esse, a hora é agora, o momento é hoje. Se quisermos um avivamento, se queremos de fato ser-mos Filhos de Deus, devemos ir a JABOQUE – O Lugar da Rendição Completa.

11 de jan. de 2010

22 - Doegue: O Problema do Falar Inconveniente


A Bíblia relata o episódio de Davi e os sacerdotes de Nobe (1 Samuel 21. 1-7), quando Doegue estava presente, e viu quando o Sacerdote Aimeleque deu pães consagrados a Davi e a espada de Golias.

Veja o texto: “Achava-se ali, naquele dia, um dos servos de Saul, detido perante o Senhor, cujo nome era Doegue, edomita, o maioral dos pastores de Saul” (v. 7).

Doegue era alguém que estava na Casa de Deus, e ao invés de aproveitar esse tempo, que estava lá para adorar ao Senhor, estava sim, observando para falar mal em seguida.

Um dos maiores problemas que temos no meio cristão é a “língua desenfreada”, ou seja, pessoas que não sabem controlar o que falam, e acabam falando coisas inconvenientes, palavras que não deveriam ser faladas.

A Palavra de Deus nos faz algumas admoestações: “Todos mentem e enganam sem parar. Da língua deles saem mentiras perversas, e dos seus lábios saem palavras de morte, como se fossem veneno de cobra” (Rm 3.13). Também: “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo” (Tg 1. 26). E ainda: “È isto o que acontece com a língua: mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas. Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama.

A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser. Com o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a nossa vida em chamas.

Mas ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar.

Usamos a língua, tanto para agradecer ao Senhor e Pai, como para amaldiçoar as pessoas, que foram criadas parecidas com Deus” (Tg 3. 5-9).

Agora perceba que o problema é antigo, e mesmo tendo o Espírito Santo deixado, essas e outras admoestações, muitos de nós ainda não aprendemos e nem praticamos.

A morte e a vida estão no poder da língua. Dependendo, do que você fale, determinará uma bênção ou de maldição em sua vida.

Dependendo do que você fale, você pode estar semeando a morte ou a vida em sua família, seus negócios, seu ministério, sua Igreja, etc.

Jesus Cristo nos garantiu vida abundante, vida plena, total, completa; contudo, as vidas de muitos de seus servos não estão como Ele gostaria que estivesse, e isso devido, ao tipo de palavras que estão saindo da boca desses crentes.

Jesus, certa feita, afirmou: “Não é o que entra pela boca que faz com que alguém fique impuro. Pelo contrário, o que sai da boca é que pode tornar a pessoa impura. Mas o que sai da boca vem do coração. É isso que faz com que a pessoa fique impura. Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias.” (Mateus 15.18-19 NTLH)

Observe outro ensinamento de Jesus: ”e quem proferir um insulto ao seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.22).

Está claro. Dependendo do que você fale contra seu irmão, estará sujeito a julgamento no tribunal, e até o inferno de fogo.

A coisa é seria. Com a palavra de Deus não se brinca. Precisamos estar consciente do que estamos falando: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tg 3.2).

O homem prudente no falar tem o controle sobre todo o corpo, isto é, pode controlar todas as suas atitudes. Mas, aquele que não tem controle no falar, também perde o controle de todo o corpo, ou seja, não controla suas atitudes e vive como perdedor, e trazendo mal as pessoas ao seu redor.

Se quisermos ter a estatura do varão perfeito, temos que começar pela boca, aprendendo a falar e como utilizar bem as palavras.

Há quem diga que, se queremos ser homens e mulheres espirituais, precisamos começar colocando os joelhos no chão (oração), e isto é certo, contudo se não controlar a língua, o que falamos, você pode colocar tudo a perder.

A língua controla o joelho, mas o joelho nunca controlará a língua. As minhas palavras podem me levar à perfeição. Você quer ser perfeito? Então aprenda a controlar o que você fala.

Agora voltemos a Doegue e veja o mal que a palavra inconveniente desse homem trouxe aos sacerdotes de Nobe:

1. Doegue é um espírito mentiroso.

“Doegue, do país de Edom, estava ali com os oficiais de Saul e disse: Eu vi quando Davi foi falar com Aimeleque, filho de Aitube, em Nobe. Aimeleque perguntou a Deus, o SENHOR, o que Davi devia fazer. E também deu a Davi comida e a espada de Golias, o filisteu (I Sm 22. 9-10).

Observe a mentira de Doegue: Aimeleque, o sacerdote, nem consultou a Deus, e Davi, nem lhe pediu isso. Davi apenas pediu pães e uma arma (I Sm 21. 3-4,6 e 9).

A Bíblia fala que a nossa palavra deve ser “sim, sim, não, não. Pois o que disso passar vem do Maligno” (Mt 5. 37).

Esquecemo-nos das palavras bíblicas, e por esquecermos, estamos trazendo maldição sobre nossa vida e na vida da comunidade.

“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (João 8.44)

“Por isso não mintam mais. Que cada um diga a verdade para o seu irmão na fé, pois todos nós somos membros do corpo de Cristo” (Ef 4.25).

Doegue é um espírito de mentira, e a mentira não provém do Deus, e sim, do diabo.

2. Doegue é um espírito de fofoca

Além de trazer mentira, Doegue era fofoqueiro. Isto é, ele vivia levando e trazendo “fofocas”. Era uma pessoa que tudo que via contava para os outros, e quando contava, acrescentava mais alguma coisa.

O grande pensador grego Aristóteles afirma que “não há remédio algum para a mordedura venenosa da calunia”, da fofoca.

Quando os comentários feitos sobre uma pessoa, não visam uma proposta de ajuda ou de socorro, quando nossos comentários não visam dar suporte e auxílio a alguém, certamente esses comentários serão palavras de maldição, são fofocas, e isso deve ser banido do nosso meio.

A fofoca é um mal que se propaga a velocidade do som, ela tem a força dos ventos e o poder destruidor do terremoto, e isso, certamente não vem de Deus, e sim do diabo.

As fofocas contaminam os bons costumes, azedam e afetam as relações interpessoais.

As fofocas e os “disse me disse”, destroem a eficácia do trabalho que realizamos para o Reino de Deus e o ambiente saudável e harmonioso de qualquer sociedade interna e da Igreja.

Cuidado para não julgar precipitadamente as pessoas e os fatores que as motivam a agir de modo pouco convencional ou duvidoso, a primeira vista.

A mesma língua ferina, que critica e envenena as ações de outras pessoas, poderá voltar-se contra si mesmo e deixá-lo em apuros como crítico contumaz e insensato.

Preocupe-se e ocupe-se com aquelas coisas que contribuem para o desenvolvimento do seu caráter, de sua edificação e do crescimento da sua Igreja e do Reino de Deus.

A fofoca, certamente, não tem esses atributos. “Cuide do próprio negócio” – diziam e ensinavam os presbiterianos puritanos que fizeram a colonização norte-americana.

Platão, um dos pais da filosofia grega, afirma: “Os sábios falam porque têm algo a dizer; os tolos (os fofoqueiros – acréscimo meu), porque têm que dizer algo”.

A Bíblia afirma: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo, não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor” (Lv 19.16) Em outra versão: “Não ande espalhando mentiras no meio do povo, nem faça uma acusação falsa que possa causar a morte de alguém. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.16 - Linguagem de Hoje)

“O mexeriqueiro espalha segredos, mas a pessoa séria é discreta” (Pv 11.13).

“O mexeriqueiro espalha os segredos, por isso fique longe de quem fala demais” (Pv 20.19).

Doeque é um espírito de fofoca, e a fofoca não traz edificação, e sim é um elemento de divisão que inibe o crescimento da obra de Deus.

3. Doeque é um espírito de destruição.

Este tal Doegue, com suas mentiras e fofocas, trouxe ainda mais desgraça para Davi e para aqueles que serviam a Deus.

Por quê? Porque Satanás que é o pai da mentira, usa a fofoca, a mentira para destruição.

Veja no que deu essas mentiras e fofocas de Doegue: “Saul lhe perguntou: — Por que é que você e Davi se juntaram para fazer planos contra mim? Por que você lhe deu comida e uma espada e perguntou a Deus o que ele devia fazer? Agora Davi se virou contra mim e está esperando a hora de me atacar. Aimeleque respondeu: Davi é o oficial mais fiel que o senhor tem! Ele é o seu próprio genro, capitão da sua guarda pessoal e muito respeitado por todas as autoridades do país. Será que esta foi a primeira vez que eu perguntei a Deus o que Davi devia fazer? Claro que não! O senhor não deve acusar a mim nem ninguém da minha família de estarmos fazendo planos contra o senhor. Não sei nada a respeito disso. Então o rei disse: Aimeleque, você e os seus parentes vão morrer” (I Sm 22. 13-16).

O resultado foi que o Rei Saul irado e cheio de inveja de Davi, decretou a morte de todos os sacerdotes de Nobe. Contudo os soldados da guarda se recusaram a matar os sacerdotes, pois sabiam da Lei de Deus que proibia: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (1 Cr 16:22).

No entanto, Doegue, o fofoqueiro, cheio do poder do diabo, pois ao dar brecha com mentiras e fofocas permitiu a ação de Satanás em sua vida, pegou da espada e matou 85 sacerdotes do Senhor que estavam em Nobe.

“Então Saul disse a Doegue: Mate-os você. E Doegue os matou. Nesse dia ele matou oitenta e cinco sacerdotes de Deus” (I Sm 22.18).

Que espírito de destruição estava com aquele Doegue, o fofoqueiro. Era tão grande que envolveu o Rei Saul, o invejoso.

Saul não satisfeito com a morte dos 85 sacerdotes do Senhor, ainda mandou matar todas as pessoas que viviam em Nobe, pois eram familiares dos sacerdotes mortos: “Saul também mandou matar todos os outros moradores de Nobe, a cidade dos sacerdotes: homens e mulheres, meninos e criancinhas, o gado, jumentos e ovelhas — todos foram mortos” (I Sm 22:19).

Vejam o resultado do que pode levar uma pessoa fofoqueira: a morte de inocentes.

Somente um sacerdote escapou, Abiatar, que levou a notícia a Davi, que assim se expressa: “Ele contou que Saul havia matado todos os sacerdotes de Deus, o SENHOR. Então Davi disse a Abiatar: Naquele dia, quando vi Doegue lá, eu sabia que ele não deixaria de contar tudo a Saul. Assim, eu sou culpado da morte de todos os seus parentes” (I Sm 22: 21-22).

Davi fica totalmente impressionado com o poder da fofoca, e ao escrever o Salmos 52, assim se expressa: TÍTULO: “Escrita por Davi depois que Doegue, o edomita, foi encontrar-se com Saul e lhe contou que Davi tinha ido à casa de Abimeleque”.

“Homem poderoso, por que você se gaba da sua maldade? O amor de Deus dura para sempre. Você faz planos para acabar com os outros; a sua língua caluniadora corta tanto como uma navalha afiada. Você gosta mais do mal do que do bem e prefere a mentira em lugar da verdade. Seu mentiroso, você gosta de ferir os outros com palavras! Por isso, Deus acabará com você para sempre; ele o pegará e jogará para fora da casa em que você mora. Deus o tirará do mundo dos vivos” (Sl 52. 1-5 - NTLH).

Veja o Salmo 120: “Quando estive aflito, pedi ajuda a Deus, o SENHOR, e ele me respondeu. Ó SENHOR, livra-me dos mentirosos e dos falsos! Mentirosos, que será que Deus vai fazer com vocês? Como será que ele vai castigá-los? Ele os castigará com as flechas afiadas de um soldado e com brasas. Viver entre vocês me faz sofrer tanto como se eu morasse em Meseque ou entre a gente de Quedar. Há muito tempo que estou morando com aqueles que odeiam a paz. Quando falo de paz, eles falam a favor de guerra” (Sl 120.1-7 NTLH).

Veja agora o Salmo 140: “Ó SENHOR Deus, salva-me dos maus! Livra-me dos homens violentos. Eles vivem planejando o mal e estão sempre provocando brigas. A língua deles parece a língua das cobras venenosas, e as suas palavras são como o veneno das serpentes. Que os caluniadores não consigam progredir! Que a maldade persiga, pegue e destrua os homens violentos! Ó SENHOR Deus, eu sei que tu defendes o direito dos pobres e a causa dos necessitados. Os que te obedecem certamente te louvarão e os que são corretos viverão na tua presença” (Sl 140.1-3; 11-13 NTLH).

Davi ficou convencido do poder da língua, da palavra, e por isso, para não se deixar levar por esse mal, ele faz a seguinte oração ao Senhor: “Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Salmos 141:3 RA) Também pediu: “Ó SENHOR, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!” (Salmos 141:3 NTLH).

Doegue é um espírito de destruição e deve ficar longe de nossa vida. A Igreja que busca Santidade, Unidade e Crescimento, precisa compreender e praticar esta palavra de Deus.

CONCLUSÃO:

Comece a declarar palavras abençoadoras sobre tua vida, tua família, teus negócios, tua Igreja, teu ministério, teu pastor, teus filhos. Muita coisa começará a mudar. Creia.

Quanto mais o inimigo se levantar, maior será o poder de Deus em nós. O diabo precisa saber que você tem as palavras de Deus em sua boca, porque você é um escolhido de Deus, e tem na mente as palavras de Cristo, e ao falar, fala com a autoridade de Cristo. Aleluia!

Tuas palavras podem “viajar”, levando cura, salvação e bênçãos. Como Jesus, suas palavras traspassarão rios, vales, montanhas, paredes e chegarão até ao enfermo, que ficará curado.

Espero, em Cristo Jesus, que você esteja com o coração preparado, não só, para entender, mas para crer e praticar estas palavras.

Aquele que sabe “em quem tem crido”, certamente poderá dizer como o salmista que, eu não tenho medo das más notícias, ou seja, das más palavras.

A Bíblia diz que bendito é, os que nos abençoarem, e que malditos, serão todos os que no amaldiçoarem.

Devemos usar as nossas palavras corretamente e veja os benefícios, que ela traz a sua vida, contudo, cuidado, pois, como disse no início, a morte e a vida estão no poder da língua.

Deus te abençoe. Amém!